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A caravana da Ilusão

Ano de Estreia: 2005

 

Sinopse:

Após a morte do pai um grupo de artistas saltimbancos vivencia a ameaça fatal do desaparecimento de sua arte. Pobres, delicados e melancólicos, fazem o que podem para manter viva a tradição de sua arte ante a indiferença e o abandono que o mundo moderno lhes relegam. Por onde ir, que rumo tomar? A dúvida e o medo são os principais temores nesta longa jornada. A terra é redonda. A caravana anda em círculos e é infinito o caminho a percorrer para cantar a sua arte na qual o homem é o único animal que sonha, e que pode realizar os seus sonhos. E entre os homens, os artistas foram destinados a isso: a criar sonhos e morrer de ilusão!

 

Ficha Técnica:

 

A caravana da Ilusão

 

AUTOR

Alcione Araújo

 

DIREÇÃO ARTÍSTICA

Constantino Isidoro

 

ELENCO

 

Bruno Peixoto

Diogo Oliveira

Luiza Camilo,

Renato Cruz

Walquiria Batista

 

 

CENOGRAFIA E ADEREÇOS DE CENA

Guto Viscardi

Wagner Gonçalves

 

FIGURINOS

Guto Viscardi

 

ILUMINAÇÃO

Júnior Oliveira

Constantino Isidoro

 

PREPARADOR DE TÉCNICAS CIRCENSE

Maneco Maracá

Denis Camargo

 

PREPARAÇÃO CORPORAL

Luciana Caetano

 

PREPARADOR MUSICAL

Miro Rodrigues

 

MAQUIAGEM

Carmelice Guimarães

 

PRODUÇÃO

Raquel Bittencourt

O ESPETACULO

A CARAVANA DA ILUSÃO é um espetáculo inspirado na série de quadros de Pablo Picasso sobre temática circense intitulada Saltimbancos. A pobreza, a melancolia e a delicadeza que os quadros transpiram nos comovem. Há algo de fatalista, inexorável na tristeza do olhar daqueles artistas. Parece que não vão suportar por mais tempo a indiferença e o abandono, e em breve, vão desistir do que fazem.

         Da longa contemplação e do deslumbramento da beleza dos quadros surgiu a matéria dramática do espetáculo. O que seria para um grupo de artistas, músicos, bailarinos e atores, saltimbancos e andarilhos, a ausência do velho e experimentado líder, que conhecia os caminhos, sabia interpretar a direção do vento e a posição das estrelas, sabia evitar os perigos e contornar as ameaças. Sua falta instalaria imediatamente a dúvida nos demais. E, com a dúvida, o medo. Com a dúvida, a ameaça da desagregação. E não a ameaça maior para a atividade grupal do que a desagregação. Significa o fim da sua arte, o extermínio da trupe.

         Para manter unido o grupo diante das incertezas que os atormenta a cada bifurcação do caminho, os artistas relembram sua tradição, suas historias e suas memórias ancestrais. E assim recuperam a infância perdida pela tecnologia, as cantigas de roda, os brinquedos artesanais, as lendas e os contos goianos tomam conta de um palco que une imaginação, emoção e criação. Ao longo do espetáculo, mudos falam, cavalos voam, bonecos irrompem paixões impressentidas e avassaladoras, há nascimento e morte, instauram-se disputas, desenlaces e despedidas. A ação dramática é circular para afirmar que é infinito o caminho a percorrer. Como infinitos são os caminho da arte, da criação e da vida.

Roda de conversa DIÁLOGOS SOBRE A ENCENAÇÃO  

Registro fotográfico

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